Cap. IV – A revelação
Ela bateu na porta e Babií mandou-a entrar num tom sombrio:
- Pode entrar.
- Oie! Desculpe por aquilo. Eu não consegui evitar.
Ta! Mas eu odeio quando alguém me rejeita. – de repente mudou de tom e perguntou. – E ai o que foi aquilo?
- Não sei, pra mim foi como se eu achasse minha cara metade.
- Samuel nunca foi de gamar em meninas e pelo que sei você é a primeira. Eu o conheço antes do colégio. Vai fazer uns dois anos que eu, Betta e Renan o conhecem.
- Será que ele gosta de mim?
- Eu sou uma boa investigadora e vou falar com ele agora.
E Bárbara o procurou em todos os lugares, mas se lembrou que ele gostava de pensar em lugares calmos e tentou o jardim. No caminho viu um menino lindo de olhos azuis, cabelos escorridos e pretos. Viu que ele estava perdido perguntou:
- Oi, prazer eu sou Bárbara Darwin. Posso ajudá-lo em alguma coisa?
- Oi, eu sou Pedro Torloni e procuro Gustavo Hoyem. Você o viu por ai?
- Não, mas se ver eu falo que você o procura.
- Xau.
- Xau! Até mais.
Ela seguiu para o jardim e lá estava ele acariciado uma rosa. Ela andou com cuidado para não assustá-lo e o chamou:
- Samuel?!
Ele olhou para trás e demonstrava uma expressão pensativa e confusa.
- eu quero conversar com você, posso? – ela estava em duvida.
- Claro, eu estava tão distraído aqui.
- Está distração por acaso chama-se Raihsa Trottier?
-O que?! – sua expressão era de pura surpresa. – Por que seria?
- Pelo clima que rolou no pátio àquela hora. O que poderia ser?
Com uma fúria sobrenatural Samuel saiu dizendo:
- Não quero falar sobre isso!
Então Bárbara voltou para o quarto para explicar a Raihsa e chegando lá a encontrou dormindo tão perfeitamente que não queria acordá-la e resolve dormir. Trocou-se, apagou a luz, se deitou, fechou os olhos e sonhou com seu amor: ele Renan, critico, bonito, inteligente e dormiu pensando nele.
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